Saiba mais sobre a Demência
Com o aumento da esperança de vida intensificam-se também as doenças neuro-cognitivas, onde se insere a demência. Pelo impacto que têm nas pessoas afetadas e suas famílias, torna-se prioritário desenvolvermos intervenções eficazes, de modo a promovermos a melhor qualidade de vida a todos os envolvidos.
D
emência é uma designação que descreve um conjunto vasto de sintomas, causados por perturbações no cérebro e que levam à sua deterioração progressiva.
Os sintomas de demência podem incluir: perda de memória, dificuldades no planeamento, na resolução de problemas, no raciocínio; dificuldades de comunicação; alterações no humor e comportamento.
Fonte: AlzheimersResearch UK
Ainda que as mudanças ocorram de forma lenta e em pequena escala, com o tempo, estes sintomas agravam-se e a pessoa necessita de mais e mais apoio no seu quotidiano, o que prejudica significativamente a sua autonomia e funcionalidade.
Infelizmente ainda existem muitos mitos relacionados com a demência. Há quem associe a deterioração cognitiva ao envelhecimento normal, mas a demência não faz parte do processo de envelhecimento. Apesar de ocorrer principalmente em população idosa, pessoas mais jovens podem desenvolver demência precoce.
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A
pesar de um conjunto de sintomas (esquecimentos frequentes, desorientação, dificuldades na realização com sucesso de atividades de vida diária, alterações no comportamento) poderem sugerir a presença de um processo neurodegenerativo como a demência, a mesma apenas pode ser diagnosticada por um médico, sendo os clínicos mais orientados para o seu diagnóstico os especialistas em Neurologia e em Psiquiatria.
Através de exames de neuroimagem (TAC, Ressonância), avaliação bioquímica (e estudo genético) e avaliação neuropsicológica compreensiva, o clínico poderá estabelecer o diagnóstico de demência, sendo que existem vários tipos de demência, com diferentes terapêuticas associadas.
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Fonte: AlzheimersResearch UK
A demência não faz parte do percurso normal de vida. É o resultado de doenças físicas que danificam o cérebro. Muitas doenças causam demência, mas as formas mais comuns de demência são a Doença de Alzheimer, a Demência Vascular, a Demência Fronto-Temporal e a Demência de Corpos de Lewy, tendo estas apresentações distintas, ainda que alguns dos seus sintomas sejam semelhantes o que pode tornar difícil distingui-las.
Doença de Alzheimer (+info)
Demência Vascular (+info)
Demência de Corpos de Lewy (+info)
Demência Fronto-temporal (+info)
Estamos disponíveis para o esclarecer.
A tualmente, ainda não se encontra disponível um medicamento que conduza à cura da demência. Existem, sim, alguns fármacos destinados a retardar a progressão dos seus sintomas clínicos.
Apesar da ausência de fármacos curativos da demência, a investigação tem sido vasta no que respeita a intervenções não farmacológicas que permitem retardar e minimizar o impacto destes quadros demenciais. São exemplo: as intervenções de estimulação cognitiva (treino cognitivo, uso de próteses cognitivas, etc.), as ocupações relevantes, a atividade física moderada e a adoção de um conjunto de hábitos / rotinas organizadoras para um quadro progressivo e neurodegenerativo.
Na SEmente | Superação e Estimulação da mente prestamos serviços no domínio da intervenção não farmacológica especializada, a pessoas com diagnóstico de demência ou deterioração cognitiva ligeira.
H á um ponto de partida que não pode ser esquecido: as pessoas com demência são pessoas e necessitam de ver satisfeitas algumas necessidades como o sentido de identidade, amor, conforto, inclusão, ocupação e vínculo.
A maior barreira para viver bem com a demência é a perda de auto-estima e auto-confiança que advêm da perda de memória e outras alterações cognitivas.
É possível que um conjunto de atividades do dia-a-dia se tornem mais desafiantes, sendo fundamental encontrar algum tipo de apoio para continuar a ter uma vida ativa, integrada na comunidade e com desafios adaptados à doença. Aqui, o princípio do “use it or lose it” faz um enorme sentido: quanto mais as pessoas utilizarem as suas competências sociais, físicas e intelectuais mais retardam as perdas associadas à doença!
Manter-se ativo e envolvido com a vida é a chave para viver melhor com a demência.
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A prestação de cuidados a uma pessoa com demência é muito exigente e gera potencialmente uma sobrecarga que põe em causa a saúde mental e física dos cuidadores, tornando-os muitas vezes pacientes ocultos.
Não é fácil encontrar um equilíbrio entre o bem-estar de quem cuida e o bem-estar de quem está doente. Além disso, a forma como cada um lida com este desafio é variada.
Frequentemente, pedir ajuda é visto como uma falha ou uma insuficiência por parte de quem cuida. E o pedido de ajuda vai sendo adiado, instalando-se um ciclo de desgaste e sofrimento que se agrava com o passar do tempo.
Podemos ajudá-lo. Contacte-nos.
U ma comunidade Amiga na Demência é uma comunidade onde as pessoas com demência e as que delas gostam e cuidam se sentem reconhecidas, bem vindas e incluídas.
É uma comunidade apoiante e que facilita a manutenção da autonomia, em segurança. Fazer parte desta comunidade significa pertencer à primeira linha de apoio a uma pessoa com demência que esteja em dificuldades.
Para isso é fundamental compreender o que é a demência, as alterações que provoca na memória, pensamento, comportamento e o impacto que estas têm na vida da pessoa na comunidade.
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